Após a debandada de toda a sua base eleita nas eleições de 2024 para a atual base governista na Câmara Municipal de Timon, o Grupo Leitoa — que por décadas comandou o município — caminha para um processo de enfraquecimento ainda mais acentuado.
Suplentes dos partidos que elegeram os 13 vereadores — entre eles PDT, União Brasil, PRTB, Avante, Mobiliza e Agir — estão sendo gradativamente cooptados pelo grupo governista liderado pelo prefeito Rafael Brito.
A primeira rodada de conversas e articulações políticas foi iniciada pelo próprio gestor municipal com ex-vereadores que hoje ocupam posições de primeiro e segundo suplentes. Segundo apuração, ao menos quatro desses suplentes — todos ligados ao grupo derrotado nas últimas eleições — confirmaram que o prefeito tem demonstrado interesse em ampliar sua base de apoio, mirando justamente esse segmento político.
Com esse movimento se concretizando, o cenário para o Grupo Leitoa se torna ainda mais desafiador. A perspectiva de eleger ao menos um deputado estadual nas próximas eleições parece cada vez mais distante. As principais lideranças remanescentes — hoje concentradas nos poucos quadros do PDT ainda fiéis ao grupo — apostam em Dinair Veloso como nome de menor rejeição para uma possível candidatura em 2026. Enquanto isso, o ex-prefeito Luciano Leitoa insiste em lançar seu nome como pré-candidato, apesar de enfrentar elevados índices de rejeição.
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