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16 de dezembro de 2025

Socorro Waquim: desafios, compromissos e o legado político de uma trajetória que não pode ser subestimada


Socorro Waquim não é incógnita, tampouco aventura política. Tratá-la como figura secundária ou descartável no atual cenário político de Timon é desconhecer — ou fingir desconhecer — a história política recente do município e do Maranhão. O povo de Timon, o eleitor maranhense e todos aqueles que acompanham sua trajetória sabem exatamente quem ela é, o que representa e o peso político que carrega. Sua decisão, em 2024, de aliar-se ao atual prefeito foi fundamental para sua eleição.

Desde o início de sua caminhada pública, quando deixou o cargo de secretária municipal de Educação para, ao lado do professor Sétimo — estrategista político de reconhecida habilidade — ingressar de vez na vida partidária, Socorro Waquim construiu uma trajetória marcada por coragem, enfrentamentos e resultados. Aos 70 anos de vida, sendo mais da metade deles dedicados à política, não demonstra cansaço nem acomodação. Pelo contrário: como ela própria costuma dizer, “ainda há muita lenha para queimar”.

Sua trajetória de mais de três décadas revela uma liderança que sabe avançar quando necessário e recuar quando a conjuntura exige, sem jamais abandonar seus objetivos. Como uma águia, voa alto nos momentos de ofensiva política e recolhe-se estrategicamente quando é preciso reorganizar forças — mas nunca desiste.

Foi assim quando conquistou seu primeiro mandato de deputada estadual, em 2002, e, sobretudo, quando alcançou o ponto mais alto de sua carreira ao se eleger prefeita de Timon por dois mandatos consecutivos, em 2004 e 2008. Nessas eleições, derrotou, em sequência, pai e filho da tradicional família Leitoa, enfrentando um dos grupos políticos mais fortes e estruturados da história do município — algo que ninguém conseguiu.

Também demonstrou desprendimento político em 2016, ao ceder seu grupo ao então candidato Alexandre Almeida, indicando seu filho, Ulysses Waquim, como vice-prefeito. A derrota nas urnas não a afastou da política nem a diminuiu. Pelo contrário: no mesmo ano, elegeu-se a vereadora mais votada de Timon, reafirmando sua força eleitoral e seu vínculo direto com o povo.

Em 2021, voltou à Assembleia Legislativa ao assumir a vaga deixada por Rigo Teles, eleito prefeito de Barra do Corda. Em 2022, disputou novamente a reeleição para deputada estadual e, mesmo obtendo expressivos 24.580 votos, não logrou êxito, em razão das distorções do sistema eleitoral. Mais uma vez, recuou sem desistir.


Em 2024, aceitou o desafio de compor a chapa majoritária como vice-prefeita de Timon, tendo como candidato a prefeito o então deputado Rafael Brito. Fez sua parte. Trabalhou, agregou, dialogou e ajudou decisivamente na vitória eleitoral.

Hoje, Socorro Waquim se coloca como pré-candidata a deputada estadual, trabalhando com a mesma disposição de sempre, mantendo presença constante na cidade e reafirmando sua marca política: compromisso, lealdade, coragem e disposição para o enfrentamento. É apontada como favorita para ser a mais votada de Timon, mas não se deixa embriagar por projeções. Continua fazendo política com os pés no chão e os olhos no futuro.

O que não pode passar despercebido — e aqui é preciso “colocar os pingos nos is” — é que, embora tenha sido companheira leal e aliada firme do prefeito Rafael Brito, a reciprocidade política ainda não se manifesta na mesma intensidade. Socorro Waquim tem cumprido rigorosamente seu papel institucional e político. A população percebe isso. E, da mesma forma, aguarda que os compromissos assumidos sejam efetivamente honrados.

Lealdade política não pode ser mão única. Reconhecimento não é favor; é consequência. E respeito à trajetória não é concessão, é obrigação.

Se for para o bem de Timon e do Maranhão, Socorro Waquim sempre estará disposta a contribuir. Sua história comprova isso. Mas a política exige clareza, compromisso e coerência — sobretudo de quem ocupa o comando.

Essa é a lição que a trajetória de Socorro Waquim ensina. E essa é a reflexão que o momento político impõe.

É isso!

 

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