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22 de fevereiro de 2025

Fraude: Famílias são lesadas por imobiliária com compra de lotes fantasmas em Caxias

 


A prefeitura não teria fiscalizado corretamente a execução das obras e ainda teria autorizado apenas a entrega dos lotes transferidos para empresa Lagoa Azul.

Várias famílias de Caxias – MA enfrentam há muitos anos, um impasse jurídico envolvendo o empreendimento Vivenda das Águas, relacionado a irregularidades na comercialização de lotes. O caso envolve não apenas denúncias de fraude contra consumidores, mas também indícios de supostos favorecimentos em decisões judiciais.

Em um dos casos, herdeiros de uma idosa ingressaram com uma ação contra empresas ligadas ao empreendimento. Segundo a denúncia, dois lotes no Residencial Recanto dos Bosques foram adquiridos em 2015 tendo todas as parcelas quitadas, mas nunca foram entregues.

A empresa Vivenda das Águas Empreendimentos e Participações, responsável pelo loteamento pertencia à Torres Incorporadora e Empreendimentos. Atualmente, denominada Holding Paradise e representada pelo empresário Washington Leite Torres.

A denúncia aponta ainda que mais de 300 lotes foram transferidos para empresa Lagoa Azul, do mesmo empresário, por valores supostamente subfaturados, levantando suspeitas de fraude contra credores e consumidores. O caso está sendo investigado pelo TJMA e CNJ.

As denuncias seguem ainda com outras famílias que levaram o caso ao Ministério Público do Maranhão para relatar supostas irregularidades cometidas pela Vivenda das Águas e pelo próprio Município de Caxias. A prefeitura não teria fiscalizado corretamente a execução das obras e ainda teria autorizado apenas a entrega dos lotes transferidos para empresa Lagoa Azul.

Diante das acusações, o Ministério Público determinou a expedição de ofícios à 17ª Delegacia Regional da Polícia Civil e à Procuradoria-Geral do Município de Caxias, cobrando providências sobre as denúncias. Enquanto isso, compradores que adquiriram lotes há anos, seguem sem respostas concretas sobre a posse de seus imóveis.

As famílias envolvidas cobram do Judiciário e do Ministério Público urgencia na resolução deste problema que perdura por mais de 10 anos. O caso segue em investigação.


folhaexpressa.com


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