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14 de dezembro de 2024

Advogado preso em operação da Gaego em Timon foi aluno de Promotor que deu voz de prisão

 


“Pelo visto ele não apreendeu a disciplina de prática processual penal", disse Fernando Berniz

Uma das operações que chocou a cidade de Timon (MA), na manhã da ultima sexta-feira (13) teve um desfecho surpreendente: o promotor de justiça, Fernando Berniz, ao dar voz de prisão para um advogado, descobriu que o preso foi seu aluno de Prática Processual Penal em uma universidade participar da cidade maranhense.

Ontem, o promotor que integra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas) do Ministério Público do Maranhão cumpriu 14 mandados de prisões, buscas e apreensões para desarticular uma célula criminosa que agia dentro do presídio Jorge Viera, em Timon. Dois advogados foram presos suspeitos de serem mensageiros da facção Bonde dos 40.  A operação batizada de Mercúrio flagrou dois advogados levando drogas e cartas para presos do Bonde dos 40 no presídio, Jonas Rocha (aluno do promotor) e Maysa Chrislayne, são os suspeitos presos. 

O promotor contou ao Cidadeverde.com qque no primeiro momento não reconheceu o preso Jonas Rocha, advogado, alvo da operação. Foi o próprio Jonas que falou que o promotor foi seu professor quando estudava Direito. Fernando Berniz disse que se surpreendeu com a informação, não lembrava dele, mas depois conseguiu recordar de que foi realmente professor do preso.
 

Fernando Berniz atuou em Timon por 12 anos e atualmente está no Gaeco na capital São Luis. 
“Pelo visto ele não apreendeu a disciplina de prática processual penal, que fala dos organogramas, das leis, dos crimes, processos, condutas éticas, coisa que o colega não fez”, disse o promotor. 
Jonas Rocha foi preso suspeito de integrar organização criminosa, sendo mensageiro de facção e chegou a levar drogas para presos durante as visitas, segundo a investigação.

De acordo com o promotor, os dois advogados ficaram surpresos com os mandados de prisões, mas não resistiram e foram levados para Central de Flagrantes. Os dois advogados negam a participação nos crimes.

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