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7 de maio de 2025

Afinal, quem Luciano Leitoa pensa que vai enganar dessa vez?



Dias atrás, o ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa, usou o espaço de uma entrevista para enviar um recado ao seu esfacelado grupo político. Afirmou que seria um ato de "ingratidão" não apoiar o deputado federal Juscelino Filho nas próximas eleições. No entanto, poucos dias depois, o próprio Leitoa protagonizou o que ele mesmo classificaria como "ingratidão": além de aparecer ao lado de Henrique Júnior — ex-candidato a prefeito e suplente de deputado federal —, agora articula nos bastidores o lançamento de sua aliada Dinair Veloso, ex-prefeita de Timon, como candidata a deputada federal. Justamente o cargo que ele havia prometido apoiar Juscelino Filho.

A pergunta que não quer calar: a quem Luciano Leitoa quer enganar? Ao seu grupo político? Ao eleitor? Ou a si mesmo?

Henrique Júnior, embora jovem, já compreende que se trata de mais uma manobra do ex-prefeito. Luciano tenta desesperadamente montar um palanque que sustente sua influência local e, para isso, busca apoio de nomes que ainda têm alguma relevância política. Nos últimos cinco anos, no entanto, ele tem acumulado derrotas que o empurraram para o ostracismo.

Um breve retrospecto mostra o desgaste:
Em 2020, Leitoa provocou o racha em seu grupo ao escolher Dinair Veloso como candidata à prefeitura, contrariando pesquisas que apontavam Rafael como o nome mais viável. Embora Dinair tenha vencido, em 2021 veio a primeira derrota interna — a presidência da Câmara ficou com Uilma Resende, apoiado por Rafael, agora seu desafeto político.

Em 2022, Luciano lançou o próprio pai candidato a deputado estadual, numa tentativa mal disfarçada de dividir votos e enfraquecer Rafael. Diante da ineficácia da tática, resolveu ele mesmo entrar na disputa, mas terminou com duas derrotas: uma nas urnas e outra no prestígio político. Sua aposta em Weverton Rocha para o governo estadual também fracassou — Brandão venceu com larga vantagem em Timon.

Desde então, Leitoa tem buscado novos caminhos para retomar espaço político. Com dificuldade de se afirmar no cenário estadual, voltou seus esforços à política local, onde tenta manipular pré-candidaturas e alianças para servir a seus próprios interesses.

Seu modus operandi é claro: evitar o confronto direto e jogar aliados no tabuleiro como peões, esperando lucrar politicamente com os riscos alheios. No entanto, até agora, os únicos que acumulam vitórias nesse jogo são aqueles que enfrentam as urnas diretamente — o que não tem sido o caso de Leitoa.

Por tudo isso, a pergunta do título permanece mais atual do que nunca: quem Luciano Leitoa pensa que vai enganar dessa vez?

 

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