O prefeito Rafael Brito iniciou seu mandato em 1º de janeiro deste ano com uma base política sólida. A princípio, parecia improvável que os 21 vereadores da Câmara Municipal integrassem essa base de apoio, mas o prefeito conseguiu — com articulação e poder político — eliminar praticamente toda a oposição dentro da Casa Legislativa.
Entretanto, a aparente unanimidade começou a ruir. As primeiras insatisfações surgiram justamente de compromissos não cumpridos e de indefinições políticas. Ainda assim, essas divergências não resultaram em uma oposição consistente — pelo contrário, se transformaram em muleta para que o ex-prefeito tentasse surfar no discurso opositor, sem legitimidade e sem força. Essa “oposição de conveniência” não prosperou e hoje sobrevive movida mais por inveja familiar do que por coerência política.
Em contraponto, o suplente de deputado federal Henrique Júnior vem consolidando um modelo de oposição firme, responsável e propositiva, conquistando espaço e respeito na opinião pública. Foi dele o posicionamento mais duro e coerente contra o projeto de lei da chamada “educação democrática” — proposta que alterava a eleição de diretores escolares e que ele classificou, com razão, como um retrocesso para a educação de Timon.
A resposta do próprio prefeito foi clara: Rafael Brito recuou e decidiu enviar um novo projeto, retomando o processo eleitoral nas escolas e ampliando o número de unidades participantes a partir de 2026. Henrique Júnior mostrou que é possível fazer oposição com resultados, com argumentos e com respeito ao interesse público.
Sua atuação não se resume a discursos. Henrique vem adotando uma postura proativa e construtiva, que vai além da denúncia: ele aponta caminhos, propõe soluções e, principalmente, coloca o cidadão no centro do debate político. É o oposto da velha prática de quem já teve a chance de mudar a cidade e preferiu o comodismo das promessas vazias.
Foi também de Henrique Júnior a denúncia que expôs o favorecimento da ex-secretária de Educação, Ana Cristina, em contratos com sua antiga empresa — um caso que colocou o governo em xeque e forçou recuos. A coragem de enfrentar o sistema e de falar o que muitos temem dizer vem incomodando o governo e despertando atenção em toda a cidade.
Henrique Júnior representa hoje uma nova forma de fazer oposição em Timon: crítica, firme, com responsabilidade e compromisso com o povo. O “xexéu”, como é conhecido, mostra que é possível combater os erros sem destruir a cidade — e cobra da gestão uma mudança real de postura.
É isso: oposição com propósito, coragem e resultados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário