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27 de outubro de 2025

Justiça condena ex-assessor da gestão de Luciano Leitoa por fake news e campanha difamatória contra Coronel Schnneyder


O juiz Josesmilton Silva Barros, titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Timon, condenou o ex-servidor municipal Marllon Barros, ex-assessor da gestão do ex-prefeito Luciano Leitoa e um dos mais fervorosos defensores do grupo político dos Leitoas, ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais ao Coronel Schnneyder.

Além da indenização, o réu deverá publicar retratação pública em seu perfil no Instagram (@marllonbarrosbr) no prazo de 15 dias, conforme texto determinado pela Justiça, como forma de reparar o dano à imagem do Coronel.

Segundo a decisão, Schnneyder, pessoa pública de reputação ilibada, vinha sendo alvo de ataques sistemáticos de Marllon Barros desde junho de 2024, por meio de publicações em seu perfil no Instagram, que possui mais de cinco mil seguidores.

A ação foi proposta pela advogada Kamila Franco Cordeiro, que demonstrou em juízo que  as publicações questionadas extrapolaram o âmbito da crítica política e adentraram o campo da ofensa à honra e à imagem pessoal do Coronel, configurando ato ilícito reparável.

A assessoria jurídica relatou que o ex-assessor promoveu uma campanha difamatória, divulgando uma série de conteúdos falsos e sem provas, atribuindo inclusive crimes ao autor. Entre as postagens destacadas no processo estão:

Em 21/06/2024, montagem com o título “Schnneyder ganha cargo no governo após traição ao povo de Timon”;
Em 11/07/2024, vídeo intitulado “Enquanto Timon afunda na violência, Schnneyder prefere empinar pipa”;
Em 22/08/2024, vídeo com o título “Schnneyder é flagrado comprando voto de chumbo grosso”.
A Justiça classificou as publicações como fake news e determinou:

Pagamento de R$ 5.000,00 por danos morais, acrescidos de juros de 1% ao mês desde 22/08/2024 e correção monetária pelo INPC a partir da data da sentença;
Publicação de retratação pública no Instagram, no prazo de 15 dias após o trânsito em julgado, com o seguinte texto:
“Por determinação judicial proferida no processo nº 0800637-20.2025.8.10.0152, venho a público me retratar da publicação veiculada neste perfil em 22/08/2024, que imputava ao Sr. Hormann Schnneyder Almeida da Silva a prática de compra de votos. Reconheço que a referida acusação não possui fundamento probatório e, por isso, apresento minhas desculpas pelos excessos cometidos em minha manifestação.”

A retratação deverá permanecer visível no perfil por no mínimo 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 200, limitada inicialmente a R$ 10 mil.

Ao ser indagado por este jornalista sobre o destino dos 5 mil reais que Marllon Barros deverá pagar, o Coronel Schnneyder, que hoje ocupa o cargo de sub-secretário de Segurança, afirmou que todo o valor será transformado em cestas básicas.

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