O prefeito Rafael Brito precisa, com urgência, mudar a configuração política e administrativa de seu governo em Timon. Caso contrário, corre o sério risco de repetir o fracasso da última gestão municipal vizinha à cidade.
Em apenas
oito meses de mandato, Rafael Brito não conseguiu imprimir qualidade nem
identidade própria aos serviços públicos em áreas estratégicas como educação,
saúde, segurança, administração e gabinete. A configuração atual está
equivocada e já cobra um preço alto.
A
Educação, ponto central de qualquer gestão, é o retrato do caos: dois
secretários já caíram, e um terceiro corre o risco de repetir os mesmos erros,
deixando a pasta — e consequentemente o governo — sem rumo, sem liderança e sem
resultados.
Ao optar
por acomodar pessoas de confiança em cargos estratégicos, sem autonomia e sem
capacidade resolutiva, o prefeito afasta quadros políticos competentes e compromete o
funcionamento da máquina pública. Transformar gabinetes em espaços de projeção
política familiar e de amizades, em vez de instrumentos de gestão, é um erro que custará
caro.
Rafael
Brito precisa entender que a prefeitura não é lugar para alimentar fofocas ou
se perder em disputas internas entre aliados. Um gestor que dedica mais energia
a resolver intrigas de bastidores do que a garantir benefícios essencias na rede
pública inverte completamente suas prioridades.
Problemas
sempre existirão, mas a ausência de decisões firmes e resolutivas apenas
multiplica as crises. Se não houver uma reconfiguração imediata, com novos
parâmetros políticos e administrativos, a atual gestão caminha para o limbo: a
de um governo que tinha todas as condições de dar certo, mas se perdeu em erros
básicos e escolhas equivocadas.
O tempo
de ajuste é agora. Se Rafael Brito não mudar os rumos de sua administração,
entrará para a história como mais um prefeito que decepcionou o povo de Timon.
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