Anuncio-01

Anuncio-02

Anuncio-03

18 de novembro de 2025

Está mais do que configurado o fim do grupo Leitoa em Timon — e os áudios de Toinho apenas aprofundam a ferida

 


As recentes movimentações envolvendo o clã Leitoa, outrora hegemônico na política timonense, apenas confirmam aquilo que este jornalista vem noticiando há bastante tempo por meio de seus canais de comunicação: o grupo se encontra em acelerado processo de desgaste, fragmentação e perda de protagonismo desde os últimos e conturbados dias da gestão da ex-prefeita Dinair Veloso.

O áudio vazado nas redes sociais, atribuído a uma conversa entre o ex-primeiro-damo e servidor comissionado do Senado Federal, Toinho Ferreira, e seu irmão, expõe de forma crua no que se transformou o grupo que já dominou a cena política de Timon. A fala, direta e sem filtros, descreve um agrupamento que se deteriorou com o passar do tempo, especialmente após deixar o poder, carregando sequelas de decisões políticas controversas atribuídas ao ex-prefeito Luciano Leitoa.

Uma cronologia de desgaste

A erosão do grupo não é um fenômeno recente; ela se acentuou nas últimas eleições e rupturas internas:

• 2020: A vitória apertada de Dinair Veloso, por apenas 375 votos contra o coronel Schnneyder, já sinalizava um forte afastamento da base popular.

• 2021: O rompimento do então deputado estadual Rafael Brito consolidou a crise interna e abriu caminho para o surgimento de uma nova liderança local.

• 2022: O insucesso eleitoral de Luciano Leitoa para deputado estadual — mesmo sendo o mais votado, mas ficando numa suplência distante — evidenciou o enfraquecimento político do grupo. Ao mesmo tempo, Rafael Brito alcançava projeção regional.

• 2024: A derrota de Dinair Veloso para Rafael Brito marcou simbolicamente o declínio final da força eleitoral dos Leitoas na cidade.

Diante desse histórico, muitos observadores avaliam que apenas um “último ato” resta para fechar o ciclo: as eleições de 2026, que podem selar de vez o sepultamento político do grupo e abrir espaço para novas lideranças que herdarão — ou disputarão — o espólio deixado pela família.

Os bastidores da disputa por 2026

Enquanto tenta se manter relevante, Luciano Leitoa articula-se nos bastidores com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide. No entanto, circula com força nos meios políticos que, em Timon, o candidato oposicionista ao governo do Estado deve priorizar o apoio do suplente de deputado federal Henrique Júnior — hoje visto como nome de maior tração popular — deixando o ex-prefeito em papel secundário devido à sua rejeição consolidada.

O outro lado do tabuleiro: Rafael Brito
Paralelamente, o prefeito Rafael Brito também se move no cenário de 2026. A possível candidatura de sua esposa, a dentista Gisele Bezerra, à Câmara Federal já é testada nas redes por meio de enquetes — embora valha lembrar que as mesmas metodologias também previam vitória confortável para Dinair Veloso em 2024, o que não se concretizou.

Assim, tanto a estabilidade do grupo Leitoa quanto a consolidação de Brito como líder político dependem do desfecho das próximas eleições. Caso o prefeito saia fortalecido do pleito, pode emergir como a principal liderança pós-Leitoa.
Caso contrário, novas figuras políticas devem surgir para ocupar o espaço deixado pelo grupo que envelheceu politicamente e perdeu vínculos com a população.

Conclusão

O fato é que as cartas estão na mesa — e Timon assiste a uma recomposição profunda de seu cenário político. O jogo está em andamento, e 2026 deve definir definitivamente quem ficará de pé quando o ciclo histórico dos Leitoas chegar ao fim.

Atentai bem!

Nenhum comentário:

Postar um comentário