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| (Imagem: Rawpixel) |
Uma onda de curiosidade e polêmica tomou conta
de grupos de WhatsApp em uma comunidade do norte do Piauí, a cerca de 100
quilômetros de Teresina. O motivo? A circulação de imagens íntimas atribuídas a
mulheres — solteiras e casadas — da região.
As fotos, compartilhadas em ambientes
restritos, provocaram uma verdadeira corrida de “detetives virtuais”, com
comentários, apostas e tentativas de identificar as pessoas retratadas. A
movimentação nos grupos cresceu nas últimas semanas e virou assunto nos bares,
nas conversas de rua e até nas rodas de amigos.
Fontes locais afirmam que as imagens teriam
sido originalmente enviadas a parceiros que vivem em outros estados,
especialmente em São Paulo, e acabaram sendo repassadas sem autorização — o que
configura crime.
Segundo o Código Penal, divulgar ou
compartilhar fotos íntimas de alguém sem consentimento é crime previsto no artigo 218-C, com pena de 1 a 5 anos de reclusão. A legislação
brasileira é clara: “pornografia de vingança” não é brincadeira, e quem participa
da cadeia de compartilhamento pode responder judicialmente.
Por enquanto, as imagens permanecem restritas
a alguns grupos, mas a repercussão tem tomado proporções cada vez maiores —
misturando curiosidade, boatos e o velho hábito das fofocas de cidade pequena.
Enquanto uns tentam descobrir quem são as pessoas nas fotos, outros alertam: a internet não esquece — e a próxima vítima pode ser qualquer um.

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