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14 de outubro de 2025

Silvio Mendes diz que é humanitário atender pacientes do MA na rede da Capital


Mas Silvio Mendes ressalta que existe a necessidade de compensação desses recursos gastos com os maranhenses. 

O prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, tem mantido uma postura de equilíbrio e bom senso — tanto como médico quanto como gestor público — ao tratar da questão do atendimento de pacientes oriundos do Maranhão e de outros estados na rede pública de saúde da capital piauiense.


Embora reconheça a importância do acolhimento humanitário, o prefeito também ressalta a necessidade de compensação financeira pelos custos significativos que recaem sobre o sistema municipal de saúde.

A realidade é visível nas ruas de Teresina: ambulâncias vindas de diversos municípios maranhenses circulam diariamente em busca de atendimento para seus pacientes.

O blogdoribinha  registrou, por exemplo, uma ambulância da Prefeitura de Codó (MA) transportando pacientes para unidades de saúde da capital piauiense — uma cena comum que ilustra a sobrecarga enfrentada pelo sistema local.

Segundo o prefeito, o tema não é novo e merece tratamento racional e cooperativo entre os governos.

“Essa é uma pauta antiga e é justificável. É muito mais fácil um paciente vir de Timon para se tratar em Teresina do que ir para São Luís, que fica muito mais distante. É uma questão de bom senso, de reconhecer aquilo que deve ser feito de forma justa. Acho que vai ser fácil construir um acordo: você diz o que pode atender, você atende, e o pagamento por esse atendimento naturalmente é feito conforme a tabela do Ministério da Saúde”, afirmou Sílvio Mendes.

prefeitura de Teresina busca diálogo com o Governo do Maranhão e o Ministério da Saúde para discutir mecanismos de rateio e ressarcimento, uma vez que o fluxo de pacientes vindos de cidades maranhenses, especialmente Timon, Codó, Caxias e outras da região dos Cocais, representa uma demanda crescente por serviços de média e alta complexidade, impactando diretamente o orçamento municipal.

O debate reflete um problema estrutural do Sistema Único de Saúde (SUS): a ausência de uma compensação efetiva entre estados e municípios fronteiriços, o que obriga cidades-polo como Teresina a absorver demandas além da sua capacidade planejada.

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